Carta dos filhos de Aminetu Haidar a todas as crianças e mães do mundo
"Em meu nome, Hayat El Kassimi, filha de Aminatu Haidar, de 15 anos de idade, e em nome do meu irmão, Mohamed el Kassimi, de 13 anos, lanço um apelo urgente a todas as crianças do mundo inteiro para que nos apoiem e, ao mesmo tempo, lanço um apelo a todas as mães para que apoiem a nossa mãe, uma mãe separada dos seus dois filhos e que está em greve de fome há 22 dias, para que ela possa regressar para o nosso lado e possamos viver juntos em estabilidade".
"É doloroso para mim e para o meu irmão sabermos hoje da má notícia de que a nossa querida mamã decidiu deixar de tomar os seus medicamentos, o que é muito perigoso para ela ".
"Ajudem a nossa querida mamã, evitem a tragédia que se irá a repercutir de forma negativa na nossa situação física e psíquica".
"QUEREMOS O REGRESO DA NOSSA MAMÃ!".
Hayat El Kassimi
Mohamed El Kassimi
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
AMINETU HAIDAR " NO CIERRES TUS OJOS"
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Latina America
Allende, Vítor Jara, Neruda, Che, Fidel, ou se pelos inúmeros combatentes que ao longo dos tempo têm combatidos de diversas formas, incluindo a luta armada, a Oligarquia e o Imperialismo Americano.
Sei que ainda hoje todas as suas derrotas me marcam profundamente, mas no inverso as suas vitórias me dão uma alegria imensa.
No dia 29 de Novembro, (dia do meu Aniversário) tive uma enorme prenda que o Povo Uruguaio me enviou da América latina, refiro-me à eleição de José Mujica para presidente do Uruguai.
É mais um combatente que chega a presidente do seu País, creio que será mais uma lufada de ar fresco, ou se quisermos uma lufada de ar Revolucionário para a América Latina.
Mujica é o primeiro ex-guerrilheiro a chegar à Presidência do Uruguai. Foi membro do grupo guerrilheiro MNL-Tupamaros Este preso durante 14 anos, antes e durante o regime militar no país (1973-1985).
Numa recente entrevista à BBC Brasil, quando lhe perguntaram sobre aqueles anos de prisão, Mujica disse: "O passado já passou. Para mim, importantes são presente e futuro".
José Mujica vai liderar o segundo governo da Frente Ampla, que chegou ao poder em 2004, na eleição de Tabaré Vázquez, após 167 anos de alternância entre os Partidos Blanco e Colorado.
Sei que a sua intervenção politica tem sido moderada, que tem procurado não enfrentar os Estados Unidos, mas não será isso uma prova de inteligência, sabendo que pela via do dialogo pode conseguir mais para o seu País, do que procurando o confronto com aqueles que realmente têm o poder na América latina.
sábado, 7 de novembro de 2009
HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO RUSSA - 1917
Acontecimentos ocorridos na Rússia imperial, que culminaram com a proclamação em 1917 de um Estado soviético, denominado União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
A expressão Revolução Russa é relativa às duas revoluções vitoriosas de 1917: a primeira, denominada Revolução de Fevereiro (março, pelo calendário juliano, então usado na Rússia), levou à queda da autocrática monarquia imperial. A segunda, denominada Revolução Bolchevique ou Revolução de Outubro, foi organizada pelo partido bolchevique contra o governo provisório instalado na primeira fase.
Antecedentes
No domingo, 22 de janeiro de 1905, fato considerado um dos antecedentes da Revolução Russa de 1917, cerca de 200 mil cidadãos, sobretudo trabalhadores, estavam reunidos em frente ao Palácio de Inverno em São Petersburgo para manifestar pacificamente a necessidade de melhoria da sua situação política e econômica. O tio do czar Nicolau II permitiu que as tropas czaristas atirassem na multidão. Centenas de manifestantes foram mortos e feridos. O massacre dos manifestantes provocou greves e manifestações por todo o país, o que por sua vez, conduziu à Primeira Revolução Russa.
As reformas empreendidas, pelo czar Alexandre II, criaram uma corrente a favor de uma mudança constitucional. Em 1898, foi fundado o Partido Operário Social Democrata Russo (POSDR), que em seu segundo Congresso (1903) já contava com duas facções divergentes: os mencheviques e bolcheviques.
A Revolução de Março
Nicolau II, o último czar da Rússia, não se destacou como governante, porém acreditava firmemente que seu dever era preservar a monarquia absoluta. Finalmente, viu-se obrigado a abdicar diante da grande reivindicação popular por reformas democráticas. Nicolau e sua família foram executados pelos bolcheviques em 1918. Em março de 1917, foi realizada em Petrogrado (atual São Petersburgo) uma manifestação comemorativa do Dia Internacional da Mulher, que acabaria transformada em protesto contra a escassez de alimentos. As tropas amotinadas uniram-se à manifestação. A incapacidade do governo em restabelecer a ordem, levou o poder às mãos de um Governo Provisório, formado pelos membros mais destacados da Duma estatal. A falta de apoio ao czar Nicolau II obrigou-o à abdicação. O Governo Provisório e o Soviete de Petrogrado O Governo Provisório iniciou de imediato diversas reformas liberalizantes, inclusive a abolição da corporação policial e sua substituição por uma milícia popular. Mas os líderes bolcheviques, entre os quais estava Lenin, formaram os Sovietes (Conselhos) em Petrogrado e outras cidades, estabelecendo o que a historiografia, posteriormente, registraria como ‘duplo poder’: o Governo Provisório e os Sovietes.
Lenin foi o primeiro dirigente da URSS. Liderou os bolcheviques quando estes tomaram o poder do governo provisório russo, após a Revolução de Outubro de 1917 (esta sublevação ocorreu em 6 e 7 de novembro, segundo o calendário adotado em 1918; em conformidade com o calendário juliano, adotado na Rússia naquela época, a revolução eclodiu em outubro). Lenin acreditava que a revolução provocaria rebeliões socialistas em outros países do Ocidente. Ao expor as chamadas Teses de abril, Lenin declarou que os bolcheviques não apoiariam o Governo Provisório, e pediu a união dos soldados numa frente que viesse pôr fim à guerra imperialista (I Guerra Mundial) e iniciasse a revolução proletária, em escala internacional, idéia que seria fortalecida com a propaganda de Leon Trotski. Enquanto isso, Alexandr Kerenski buscava fortalecer a moral das tropas. No Congresso de Sovietes de toda a Rússia, realizado em 16 de junho, foi criado um órgão central para a organização dos Sovietes: o Comitê Executivo Central dos Sovietes que organizou, em Petrogrado, uma enorme manifestação, como demonstração de força. O aumento do poder dos Bolcheviques Avisado que seria acusado pelo Governo de ser um agente a serviço da Alemanha, Lenin fugiu para a Finlândia. Em Petrogrado, os bolcheviques enfrentavam uma imprensa hostil e a opinião pública, que os acusava de traição ao exército e de organização de um golpe de Estado. A 20 de julho, o general Lavr Kornilov tentou implantar uma ditadura militar, através de um fracassado golpe de Estado. Da Finlândia, Lenin começou a preparar uma rebelião armada. Havia chegado o momento em que o Soviete enfrentaria o poder. Foi Trotski, então presidente do Soviete de Petrogrado, quem encontrou a solução: depois de formar um Comitê Militar Revolucionário, convenceu Lenin de que a rebelião deveria coincidir com o II Congresso dos Sovietes, convocado para 7 de novembro, ocasião em que seria declarado que o poder estava sob o domínio dos Sovietes. Na noite de 6 de novembro a Guarda Vermelha ocupou as principais praças da capital, invadiu o Palácio de Inverno, prendendo os ministros do Governo Provisório, mas Kerenski conseguiu escapar. No dia seguinte, Teotski anunciou, conforme o previsto, a transferência do poder aos Sovietes. O novo governo O poder supremo, na nova estrutura governamental, ficou reservado ao Congresso dos Sovietes de toda a Rússia. O cumprimento das decisões aprovadas no Congresso ficou a cargo do Soviete dos Comissários do Povo, primeiro Governo Operário e Camponês, que teria caráter temporário, até a convocação de uma Assembléia Constituinte. Lenin foi eleito presidente do Soviete, onde Trotski era comissário do povo e ministro das Relações Exteriores .
A 15 de novembro, o Soviete ou Conselho dos Comissários do Povo estabeleceu o direito de autodeterminação dos povos da Rússia. Os bancos foram nacionalizados e o controle da produção entregue aos trabalhadores.
A Assembléia Constituinte foi dissolvida pelo novo governo por representar a fase burguesa da revolução, já que fora convocada pelo Governo Provisório. Em seu lugar foi reunido o III Congresso de Sovietes de toda a Rússia. O Congresso aprovou a Declaração dos Direitos do Povo Trabalhador e Explorado como introdução à Constituição, pela qual era criada a República Soviética Federativa Socialista da Rússia (RSFSR).
A guerra civil
O novo governo pôs fim à participação da Rússia na I Guerra Mundial, através do acordo de Paz de Brest-Litovsk assinado em 3 de março de 1918. O acordo provocou novas rebeliões internas que terminariam em 1920, quando o Exército Vermelho derrotou o desorganizado e impopular Exército Branco antibolchevique. Lenin e o Partido Comunista Russo (nome dado, em 1918, à formação política integrada pelos bolcheviques do antigo POSDR) assumiram o controle do país. A 30 de dezembro de 1922, foi oficialmente constituída a União de Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). A ela se uniriam os territórios étnicos do antigo Império russo.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
A ONU condena mais uma vez o embargo dos Estados Unidos A Cuba
Esta foi a 18ª vez consecutiva que a ONU aprovou um texto onde pede o fim das sanções norte-americanas contra Cuba.
Cuba voltou a ter o apoio de quase todos os países contra o embargo norte-americano.
A Assembleia Geral da ONU pediu esta quarta-feira aos Estados Unidos o fim ao embargo comercial e financeiro que já está em vigor contra Havana há 47 anos.
Este pedido, surge depois de uma votação levada a cabo pela Organização das Nações Unidas sobre a necessidade de pôr fim ao bloqueio económico, comercial e financeiro: 187 países votaram a favor desta medida, enquanto Estados Unidos, Israel e Palau votaram contra. As Ilhas Marshall e a Micronésia optaram pela abstenção.
sábado, 10 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Um Revolucionário do Mundo
"O caminho é longo e cheio de dificuldades. Às vezes, por extraviar a estrada, temos que retroceder; outras, por caminhar depressa demais, nos separamos das massas; em ocasiões, por ir lentamente sentimos de perto o hálito daqueles que pisam nos nossos calcanhares. Em nossa ambição de revolucionários, tratamos de caminhar o mais depressa possível, abrindo caminhos, mas sabemos que temos que nutrir-nos da massa e que esta só poderá avançar mais rápido se for alentada com nosso exemplo.»
"Toda a nossa acção é um grito de guerra contra o imperialismo e um clamor pela unidade dos povos contra o grande inimigo do género humano: os Estados Unidos da América do Norte. Em qualquer lugar que a morte nos surpreenda, que seja bem-vinda, sempre que esse, nosso grito de guerra, tenha chegado até um ouvido receptivo, e outra mão se estenda para empunhar nossas armas, e outros homens se prestem a entoar os cantos pesarosos com estrondos de metralhadoras e novos gritos de guerra e de vitória.»
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Até sempre Comandante
Desde la histórica altura
Donde el sol de tu bravura
Le puso un cerco a la muerte.
Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia,
De tu querida presencia
Comandante Che Guevara.
Tu mano gloriosa y fuerte
Sobre la historia dispara
Cuando Santa Clara
Se despierta para verte.
Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia,
De tu querida presencia
Comandante Che Guevara.
Vienes quemando la brisa
Con soles de primavera
Para plantar la bandera
Con la luz de tu sonrisa.
Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia,
De tu querida presencia
Comandante Che Guevara.
Tu amor revolucionario
Te conduce a nueva empresa
Donde esperan la firmeza
De tu brazo libertario.
Aquí se queda la clara,
La entrañable transparencia,
De tu querida presencia
Comandante Che Guevara.
Seguiremos adelante
Como junto a ti seguimos
Y con Fidel te decimos:
Hasta siempre comandante.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Não ao golpe de Estado nas Honduras
Em solidariedade com o povo hondurenho e ao seu Presidente legítimo
A Rede em Defesa da Humanidade, pretende chamar a atenção do mundo para se manifestar contra a violência e repressão que está vivendo o povo hondurenho para defender o presidente constitucional da nação Hondurenha.
Cada minuto que passa agrava-se o conflito em frente da Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, o gás lacrimogêneo tem derrubado todos os manifestantes. A repressão do povo hondurenho e a perseguição de seus líderes está tomando um pedágio de cada vez. Teme-se que as tropas do exercito envadam a embaixada. Chamamos a atenção para as implicações políticas que esses factos tem para toda a região.
Nenhuma democracia pode funcionar sob cerco.
Confrontados com um ataque de tal magnitude, a reacção dos povos latino-americanos e da comunidade internacional, teria que ser imediata e enérgica.
Novamente pedimos à opinião pública internacional para exigir que sejam respeitados os direitos legítimos do povo de Honduras.
E que continuem a apoiar o presidente legítimo Manuel Zelaya.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Liberdade para os 5 Cubanos presos nos Estados Unidos da América
O governo de Havana insiste para que o Presidente Obama ordene as libertações sem recorrer a nenhum tribunal, especialmente após uma recente decisão da Corte Suprema americana que não aceitou uma apelação para revisar a pena dos cubanos.
Gerardo Hernández
René González
Ramón Labañino
Fernando González
Antonio Guerrero
foram condenados em 2001 a penas que variam entre 15 a 30 anos, e alguns com prisão perpétua, por espionagem e conspiração nos Estados Unidos e por serem agentes não registrados de um governo estrangeiro, entre outras acusações.
As autoridades cubanas confirmaram que eles eram agentes, mas que procuravam impedir actos terroristas contra Cuba e que não representavam uma ameaça para a segurança dos Estados Unidos.
domingo, 13 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
O 11 de Setembro da minha memória
Eu também quero escrever algumas linhas sobre o dia 11 de Setembro,
Mas quero escrever sobre o dia 11 de Setembro de 1973, dia que marcou a minha juventude para sempre, refiro-me ao dia em que o General Pinochet comandou o golpe de estado Fascista, que assassinou o Presidente DEMOCRÀTICAMENTE eleito pelo seu Povo.
Salvador Allend era o rosto da Unidade Popular Chilena, da qual os Comunistas eram parte activa, durante o golpe de Estado e nos anos que se seguiram de Ditadura Fascista, o Povo Chileno perdeu milhares dos seus melhores filhos.
Sei que já passaram 36 anos, mas pretendo continuar a prestar a minha homenagem a todos os que tombaram e em particular a Vítor Jara.
Também penso que não devemos esquecer que o golpe que depôs a Unidade Popular no Chile, teve o apoio, militar, político e económico dos Estados Unidos da América.
Se calhar o 11 de Setembro de que vamos ouvir falar nos próximos dias, tem as suas raízes na política seguida pelos Estados Unidos ao longo dos Anos.
Como dizia o poeta “O Povo Unido jamais será Vencido”
domingo, 2 de agosto de 2009
Zeca Afonso
A luta continua.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Solidariedade com o Povo Hondurenho
quarta-feira, 1 de julho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
domingo, 14 de junho de 2009
A luta continua
Vasco Gonçalves afirmou que o 25 de Abril será recordado como a revolução mais importante e profunda que abalou a Europa Ocidental desde a Comuna de Paris. Enunciou uma evidência que a burguesia tenta esquecer. Mas é igualmente transparente que sem a sua intervenção pessoal e a de Álvaro Cunhal nos acontecimentos, a Revolução não teria sido aquilo que foi.
No caso português, embora o derrubamento do fascismo seja devido a uma vanguarda armada, o MFA, a situação criada pelo golpe militar não teria desembocado numa ruptura revolucionária sem a adesão imediata e torrencial do povo.
O papel dos comunistas nesse fenómeno social, que pelas suas características surpreendeu a Europa e o Mundo, ainda não foi suficientemente estudado. Mas a grande e generosa vaga inicial, marcada pelo espontaneísmo, teria baixado rapidamente, se o PCP não conseguisse com êxito canalizar, através de uma participação organizada, a combatividade das massas, nas cidades, nas áreas industriais e nos campos do Alentejo e do Ribatejo, para objectivos estratégicos que ultrapassavam largamente as reivindicações conjunturais.
O exemplo
Intervindo com o seu Partido de sempre – o PCP – ao longo de mais de 74 anos de acção revolucionária, assumiu um papel ímpar na história portuguesa do Século XX.
Na resistência antifascista, pela liberdade e a democracia, nas transformações revolucionárias de Abril e em sua defesa, por uma sociedade livre da exploração e da opressão, a sociedade socialista.
Sujeito às maiores provações, a mais de doze anos de prisão, a bárbaras torturas, às duras condições da vida clandestina, revelou sempre as suas qualidades excepcionais de militante e ser humano.
Um Partido com paredes de vidro
A assimilação crítica do património teórico existente e da experiência revolucionária universal são armas poderosas para o exame da realidade e para a resposta criativa e correcta às novas situações e aos novos fenómenos.
O marxismo-leninismo é uma explicação da vida e do mundo social, um instrumento de investigação e um estímulo à criatividade."
Álvaro Cunhal in "O Partido com Paredes de Vidro"
segunda-feira, 8 de junho de 2009
domingo, 31 de maio de 2009
7 de Junho de 2009 Voto CDU
As Eleições de 7 de Junho de 2009, vão ser se enorme importancia para Portugal.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
sábado, 9 de maio de 2009
Rebelde faz um ano
"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar
bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se
torne insuportável.
O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser
nacionalizados pelo Estado".
Karl Marx in "Das Kapital", 1867
Recordo aqui um pensamento de Karl Marx, do seu livro Capital, 142 anos depois, até parece que o homem escreveu isto durante este ano.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
25 de Abril e o 1º de Maio dia de luta
Dia do Trabalhador em Portugal
Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (Em seguimento da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado.
Durante a ditadura doEstado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia. O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidas pela central sindical CGTP-Intersindical (Confederação Geral dos Trabalhadores Portuguêses - Intersindical)
!º de Maio dia de luta dos trabalhadores
Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América.
Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas.
Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA . No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes.
No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas.
Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.
Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário.
A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
sábado, 25 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Trinta anos como o tempo passa depressa
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Adriano Correia de Oliveira
Lembro todas as canções da resistencia e todos aqueles que fizeram do Canto Livre uma arma.
O Adriano Correia de Oliveira jamais esquecerei.
Até sempre camarada
Lenine
grande dirigente da Revolução Russa de 1917,
líder do Partido Comunista, e primeiro presidente do Conselho dos Comissários do Povo da União Soviética.
Influenciou teoricamente os partidos comunistas de todo o mundo. As suas contribuições resultaram na criação da corrente teórica revólucionaria, denominada Leninismo.
Foi uma das mais importantes personalidades do seculo XX
segunda-feira, 30 de março de 2009
28 de março dia Nacional da Juventude
Exigiram democracia e liberdade e tiveram como resposta a violência, a repressão e a prisão por parte do regime fascista. Desde então, o dia 28 de Março passou a ser um símbolo da luta da juventude .
A juventude representa uma força social de desenvolvimento e progresso. É necessário respeitar, potenciar e valorizar essa força e compreender a juventude como uma camada social que tem um papel importante no presente.
sexta-feira, 27 de março de 2009
quarta-feira, 11 de março de 2009
As mulheres da minha terra
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Aqui fica o relato, na primeira pessoa de um de muitos episódios dessa luta, das mulheres do Couço nos anos 60, que nos é descrito por Maria Rosa Viseu, Operária Agrícola e militante do PCP.
«Naquele tempo trabalhávamos de sol a sol. Saiamos de casa de noite, entrávamos em casa de noite.Outras vezes trabalhávamos de empreitada. Chegávamos ao trabalho os manageiros talhavam as empreitadas, quando as acabávamos íamos para casa. O patrão para quem nós trabalhávamos, não deixava o manageiro talhar as empreitadas, era ele que as talhava. Talhava-as muito grandes que nós quase nunca as acabávamos. Era ele que ia sempre despegar-nos do trabalho. Começámos a ver que o patrão nos queria enganar.Nenhuma de nós tinha relógio. Começamos a guiar-nos pela camioneta da carreira, que passava sempre às 5 h da tarde, era branca, toda branca, pensámos que não podíamos trabalhar mais tempo. Uma das mulheres sobe ao cabeço, vê passar a camioneta e diz para as companheiras: - a noiva já lá vai.Uma delas, mais idosa, pergunta ao manageiro: - então não nos despega? Olhe que já são horas!– Não tenho ordens para as despegar!- Ah não? Pois então despegamo – “se” a gente.Ela saltou de dentro do canteiro do arroz para o “combro” (parede de suporte de terreno em socalco) e 70 mulheres fizeram o mesmo e viemos para casa.No outro dia, ao nascer do sol, lá estava o patrão e nós negociamos com ele. Se não nos viesse despegar a horas, não trabalhávamos mais. O arroz estava cravadinho de erva. O patrão, como precisava da gente, concordou.Foi sempre assim, tínhamos de lutar por tudo, até para ter a cozinha à sombra. O patrão queria que a cozinha ficasse o mais perto do trabalho, para não perdermos tempo no caminho. Não se importava que comêssemos ao sol ou à sombra.Sofremos muito!»
domingo, 8 de março de 2009
sábado, 7 de março de 2009
Homenagem ás mulheres da minha terra
Até 1962, a repressão fascista em Portugal, submeteu à tortura sobretudo homens.
A partir de 1962, a PIDE passou a torturar sistematicamente todos os presos fossem homens ou mulheres.
Em Abril, há precisamente 45 anos, confrontados com a firmeza na luta das camponesas da aldeia do Couço, e incapazes de estrairem qualquer tipo de informações a estas mulheres, os PIDEs inaugoraram um novo patamar na tortura em Portugal.
Que os nomes dessas mulheres sejam lembrados, porque para "ter tomates" não é preciso ter nascido homem.
Maria Galveias operária agrícola do Couço, raptada pela PIDE em Abril de1962, 11dias de tortura do sono ininterruptos, com estátua e espancamentos.
Madalena Henriques, (na fotografia) operária agrícola do Couço, raptada pela PIDE em Abril de 1962, sessenta e seis horas de pé sem dormir, espancamentos vários que culminaram com lesões permanentes na face.
Maria da Conceição Figueiredo, raptada pela PIDE em Abril de1962, operaria agrícola do Couço e militante do PCP. Espancada e sujeira a quinhentas e sessenta horas de tortura do sono.
Custódia Chibante, operária agrícola do Couço, raptada pela PIDE em Abril de1962. Espancada consecutivamente com bastões durante duas semanas antes de ser internada no hospital de Caxias incapaz de andar e de comer
Olímpia Brás, operária agrícola do Couço e militante do PCP, raptada pela PIDE em Abril de1962. Espancada durante uma semana por vinte agentes, submetida à tortura da estátua, à tortura do sono e humilhação sexual (obrigada a despir-se e espancada nos seios com cassetete.)
PCP, 1921 - 2009, tantos anos, tantas lutas
Nesse mesmo dia a P.I.D.E levaria mais dez homens e uma outra mulher do Couço."... entrei para a carrinha e levaram-me para a outra ponta da aldeia [Couço]. O que eu vi quando ali cheguei era uma autêntica caravana de ciganos: tanto carro, tanto "pide", tanta Guarda, tudo à mistura com gente da aldeia que eles tinham prendido.
Nisto chegou um rapaz [António Caetano] coberto de sangue a quem tinham dado uma grande tareia lá em casa.
Uma criança de oito anos chorava, porque a mãe ia presa (...) Fomos primeiro para Coruche e depois para Caxias. Puseram-me numa sala com mais quatro mulheres do Couço..."Testemunho de Olímpia Brás.
Quando começou a namorar o futuro marido - «Ele deveria ter mais cinco anos do que eu» - descobriu que tinham os mesmos ideais. O casamento aconteceu tinha Olímpia 15 anos e ainda era "nova" quando o marido foi preso, «uns 18, 19 anos!
O meu filho nasceu quando ele estava na cadeia, eu já estava grávida de quatro meses e tive-o com grandes sacrifícios. Desde esse dia fui comunista, sou e serei, e tenho a certeza de que estou certa".Excerto de um texto sobre Olímpia Brás. Álvaro Cunhal e as Mulheres que tomaram Partido, 2006
Olímpia esteve presa durante seis meses, sem julgamento como era prática corrente, e é libertada após muitas "sessões" de tortura sádica, mesquinha e de uma brutalidade típica de regimes fascistas e repressivos. Como o que vivemos em Portugal com Salazar-Caetano.
Aquelas Mulheres do Couço
"ÁLVARO CUNHAL e AS MULHERES QUE TOMARAM PARTIDO"
Cada uma destas mulheres deu um pouco de si para mostrar o que era a vida da mulher no Partido e num Portugal fechado ao mundo durante grande parte do séc. XX.
A fotografia que fica é nítida, apesar de muitas vezes ter-lhs sido difícil relembrar factos que um dia abalaram a sua vida."No primeiro capítulo do livro "Aquelas Mulheres do Couço" o jornalista escreve: «única terra portuguesa a quem o presidente da Repúblca Jorge Sampaio outorgara a Ordem da Liberdade há seis anos e onde fora entretanto erigido um monumento à "Luta do Povo do Couço", feito de quatro espirais de pedra que se unem no topo, representando cada uma delas mais de 40 anos de prisão e mais de 40 horas de tortura, para que a população pudesse dizer "lutámos para que fosse possível o 25 de Abril"»Este é um livro com vários retratos de Mulheres, que viveram as lutas e sobreviveram a uma ditadura feroz , elaborado através de um trabalho minucioso de entrevistas e recolhas.
Do Couço constam:Ortelinda.Olímpia.Maria.Narcisa.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Dia Internacional das Mulheres
Estas operárias - que recebiam menos de um terço do salário dos homens - foram fechadas na fábrica onde iniciou-se um incêndio. Cerca de 130 mulheres morreram queimadas.
Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women"s Trade Union League, associação que tinha como principal objetivo ajudar todas as trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho.
Cinco anos depois, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque protestando pelo mesmo motivo das operárias no ano de 1857, além de reinvidicarem o direito de voto. Caminhavam sob o slogan Pão e Rosas, em que o pão simbolizava a estabilidade econômica e as rosas uma melhor qualidade de vida.
Na Conferência Internacional de Mulheres realizada na Dinamarca em 1910, ficou decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de março como Dia Internacional da Mulher.
Esta data, porém, só foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas em 1975.
Mulheres
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.
Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando acreditam que existe melhor solução.
Elas andam sem novos sapatos para suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
Elas choram quando suas crianças adoecem e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre um aniversario ou um novo casamento.
Pablo Neruda
domingo, 22 de fevereiro de 2009
A minha homenagem ao Zeca
Durante os anos da ditadura fascista, e nos anos que se seguiram ao 25 de Abril, as canções e a sua musica, tiveram o papel de ajudar a ganhar milhares de jovens , como eu, para a luta contra o fascismo, para a causa da Democracia e da Liberdade.
Hoje ,perto do aniversário do teu falecimento, quero-te dizer OBRIGADO Zeca, por tudo o que cantas-te.
Até sempre Companheiro.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Humberto Delgado, O General sem Medo
A 13 de Fevereiro de 1965, Humberto da Silva Delgado é assassinado pela PIDE, polícia política do Estado Novo.
Foi candidato independente às eleições presidenciais de 1956.
Questionado sobre qual o destino que daria a Salazar, se fosse eleito, teve a coragem de afirmar: "Obviamente, demito-o".
Nasceu a 15 de Maio de 1906
domingo, 25 de janeiro de 2009
domingo, 11 de janeiro de 2009
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Cuba 50 anos
50 Anos como o tempo passa depressa.
Neste dia quero enviar um abraço fraterno ao Heroico Povo Cubano.
E lembrar que noutra parte do Globo, na Palestina há um Povo que sofre mais uma guerra do seu opressor, o estado de Israel.
Pátria ou morte venceremos.
Viva Cuba.
Viva Che.
Viva Fidel.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
A INTERNACIONAL (The Internationale)
Cada dia que passa acentua-se a crise do Sistema Capitalista.
Mais cedo do que se poderia pensar a Internacional voltará a ser cantada por milhões de pessoas em todo o mundo
A LUTA CONTINUA