sábado, 31 de maio de 2008

Declaração dos direitos das crianças - ONU

1 de Junho Dia Mundial da Criança

Desde 1 de Junho de 1950 que se comemora o dia Mundial da Criança.
Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas, reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social o direito
a:- afecto, amor e compreensão;
- alimentação adequada;
- cuidados médicos;
- educação gratuita;
- protecção contra todas as formas de exploração;
- crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Desenho de Alvaro Cunhal


Para que a história nunca seja esquecida


Duzentas prisões. Penas que ultrapassaram, no total, mais de 200 anos. Cerca de trezentos dias de tortura de sono. Na frieza dos números, retratada, está uma das faces da violenta repressão que se abateu sobre o povo do Couço, entre o ano de 1933 e a alvorada libertadora de Abril. Comportam, em si, histórias de sofrimento e dor.
Mas também de coragem. Coragem sem limites, de entrega, firmeza e lealdade. As motivações para tamanha dedicação e heroísmo são conhecidas. Só uma grande causa, como a da luta por uma sociedade sem exploradores nem explorados, tem esse poder mobilizador. Foram esses ideais de liberdade e justiça social, sempre presentes, que marcaram o tempo e o ritmo das lutas. Como presente esteve também, em todos os momentos, dinamizando-as e dirigindo-as, o Partido Comunista Português.
Afirmando a sua dignidade, na primeira linha de todas as acções de luta, lá estiveram, onde era necessário, as mulheres. Mulheres que foram um exemplo da resistência. Também elas foram torturadas. E sabiam, sobretudo, como dizia um dos painéis presentes na exposição, que estas eram também lutas pela sua emancipação.
"As mulheres do Couço - recordou Maria Rosa Viseu, ela própria também presa e torturada, na intervenção que proferiu no acto de lançamento da primeira pedra ao monumento de homenagem ao povo de Couço - nunca pouparam esforços. Tiveram sempre ao lado dos homens na luta; deram o seu contributo pela conquista de direitos; lutaram nas praças de jorna, nas lutas das oito horas, nas lutas para a formação de um sindicato que nos defendesse, nas lutas contra as burlas eleitorais, nas lutas das malditas prisões, e, nas horas amargas da tortura, estiveram sempre, sempre ao lado dos homens, seus companheiros".
O camarada João Camilo, que conheceu as masmorras fascistas por nove vezes, num total de 14 anos de prisão, deu-nos um testemunho sobre o comportamento dos comunistas na prisão. Fala por si: estava-se em 1958, na sequência da vaga de prisões que atirou para as cadeias mais de uma centena de homens do Couço e cerca de meia centena de Montemor-o-Novo. Depois de barbaramente torturado, Farrica - assim se chamava o militante comunista que protagonizou esta história -, volta à cela, com o corpo amassado, todo ensanguentado. Pede para falar com João Camilo, a quem quer transmitir uma mensagem. "Se continuarem a bater-me assim - afirmou - eu morro. Mas informa o Partido que nem sequer conseguiram fazer-me despir o casaco

Povo Unido (Viva Vitor Jara )

venceremos 2008

Membro Honorário da Ordem da Liberdade


A história da minha vida, (texto retirado do trabalho feito para o projeto Novas Oportunidades 12º Ano

Nasci no dia 29 de Novembro de 1955, na freguesia do Couço, concelho de Coruche. Fui baptizado com o nome de Alfredo Joaquim Poeiras. E refiro este facto, porque também ele parece ter querido marcar o meu percurso existencial, devido ao simbolismo desta aldeia.
A Vila do Couço é um símbolo da resistência ao fascismo. Em 10 de Junho de 2000, o Povo do Couço foi agraciado por Sua Excelência o Senhor Presidente da República com a condecoração: Membro Honorário da Ordem da Liberdade.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Cousso de Resistentes - II

GRANDOLA, VILA MORENA

Texto retirado do trabalho "Vidro... a alma da Marinha Grande" incluido no portefólio do 12º ano (Novas Oportunidades)

Ao acabar este trabalho, não sei se consegui transmitir toda a minha experiência e todas as minhas vivências. No entanto, continuo a acreditar que a luta de classes terá de ser vista como o motor de desenvolvimento da sociedade. Não acredito que a sociedade Capitalista seja o objectivo final, haverá sempre quem queira uma sociedade mais justa e fraterna, com menos desigualdades sociais, onde os senhores da guerra não tenham o poder de decidir o futuro da Humanidade, onde o homem não seja o explorador de outro homem.
Nada custa sonhar, como diz o poeta António Gedeão: “Enquanto o homem sonha, o mundo pula e avança, como bola colorida entre as mãos de uma criança”.

den pobedi

Hasta Siempre

Carlos Puebla - Ya que lo pregunta

A Internacional (Imagens)

Bandiera Rossa by Pankrti

sábado, 10 de maio de 2008

Passaram ontem, dia 9 de Maio, 63 anos do fim da Segunda Guerra Mundial
Pretendo com este blog, fazer uma simples, mas sentida homenagem, a todos aqueles, que dedicaram a sua vida em prol da luta dos povos por uma sociedade mais justa e fraterna.
Quando o Imperialismo Americano, trava várias guerras em simultâneo em diversos pontos do globo, quando há uma enorme ofensiva contra todos aqueles que na América Latina ousaram contrariar o poderio militar e económico dos USA, nomeadamente Cuba, Bolívia e Venezuela.
Aqui fica a minha revolta
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